quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Ressurgir das cinzas

Logo que cheguei me deu vontade de chorar, sabe-se la por que, eu senti medo,alegria, e tristeza ao mesmo tempo, mas os abraços, os sorrisos, os comentários me confortaram um pouco, mesmo estando todos assustados por eu ter aparecido...E tu foi o único que não veio me cumprimentar. Pra falar a verdade, assim que te vi, meu coração parou, e duas mãos de aço apertaram minha garganta, senti um leve gelo correr nas minhas costas, talvez por não te ver a tanto tempo, talvez por relembra o quanto eu te amo.
Eu fui para os fundos com a desculpa de ver a reforma como tinha ficado, fiquei la, esperando que as mãos de afrouxassem da minha garganta me devolvendo o ar...Não demorou muito, tu me viu sozinha e se aproximou, me fitou os olhos, e me abraçou apertado, como fazia só quando estávamos a sós.
Colocamos o assunto em dia, relembramos coisas, brincamos..Enfim, fiquei muito feliz em saber que mesmo sem a gente se ver a um tempão, tu ainda confia em mim, e me contou tudo, desabafou, pediu e me deu conselhos, me trato daquela forma diferente, aquele carinho de irmã, amiga, e até algo mais.
Mas as outras pessoas também queriam conversar comigo, e não tivemos, quem sabe, o tempo suficiente. Mal vejo a hora de te ver, e cumprir todo o combinado de hoje, tendo você mais uma vez como meu ponto seguro, e sabendo que enquanto houver você do outro lado, aqui do outro eu consigo me orientar. Ainda sinto teu gosto doce misturado com gosto de marlboro vermelho... te ver foi muito bom e me fez muito bem.